Divertida Mente 2: o que podemos esperar do filme?

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Com estreia marcada para dia 20 de junho, nos cinemas brasileiros, Divertida Mente 2 promete marcar as telinhas tanto quanto o primeiro filme da série! E diferente do que muitos pensam, não são apenas crianças que estão ansiosas pelo longa, mas os adultos também. 


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Isso porque a primeira produção foi há 9 anos (2015) e mostrou a protagonista, Riley, com apenas 11 anos e aprendendo a lidar com os sentimentos. Agora, a história da garota (ou melhor, da adolescente) continua, a qual será retratada com 13 anos e uma nova abordagem emocional. 

Quais são as novas emoções de Divertida Mente 2? 

Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho são as emoções originais, que estavam no primeiro filme e continuarão no próximo. Porém, essa turma vai receber mais alguns “colegas de trabalho” na sala de controle (mente de Riley).


Quem chega são: Ansiedade, Inveja, Vergonha e Tédio. Apesar dessas emoções fazerem parte dos seres humanos desde o nascimento, elas se tornam mais evidentes durante a adolescência. Outro fato é que os produtores do filme também acharam mais fácil abordá-las agora, após o público já ter conhecimento das emoções originais.


Tanto o primeiro filme quanto Divertida Mente 2 tiveram aconselhamento emocional do especialista Dacher Keltner, professor de Psicologia e autor de diversos livros. A ideia é que na segunda produção, Riley passe a ser mais consciente de suas próprias emoções e entenda a melhor maneira de se cuidar, tendo em vista que quando somos crianças são nossos pais que cuidam de nós.

Qual a importância das emoções de Divertida Mente 2 para as crianças?

Nem sempre é fácil reconhecer alguns sentimentos, principalmente aqueles que podem ser julgados como “errados” (inveja) ou que até são confundidos pelas sensações físicas que causam (ansiedade). 


Por isso, vamos ver a importância de cada uma dessas novas emoções para a vida das crianças e adolescentes. Confira:

Ansiedade: 

Ansiedade é uma emoção que todos nós sentimos, seja para coisas boas ou ruins. Pode parecer que não, mas ela está presente em nossas vidas desde pequenos. Ela pode aparecer, por exemplo, no primeiro dia de aula, nas provas, entre outras situações. 


É importante mostrar para as crianças que a ansiedade é uma emoção comum e que ela pode ser superada. Assim, ao entenderem o que estão sentindo e por quê, elas podem desenvolver uma maior consciência emocional.


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Inveja:

Outro sentimento muito natural ao ser humano é o da inveja. Portanto, é essencial ensinar aos pequenos que, em algum momento, eles irão experimentá-la. 


Mas, devemos ajudar as crianças a entenderem que, apesar de ser normal sentir inveja, não podemos nos deixar levar por ela. Em vez de comparar-se com os outros, devemos ajudá-las a desenvolver a gratidão e a felicidade pela felicidade alheia.

Vergonha

A vergonha se desenvolve ao longo da infância e é uma emoção social complexa, resultado da combinação de raiva, medo e tristeza. Quando entramos na adolescência é comum que ela se torne mais presente, como podemos ver no trailer, a Riley fica com vergonha do menino que ela tem interesse na escola. 


Esse é um sentimento que pode ser muito confuso. Por isso, é importante que as crianças entendam melhor sobre ele. 


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Tédio

O tédio é uma emoção comum e, na verdade, desempenha um papel importante no desenvolvimento das crianças. Apesar de muitos associarem o sentimento com algo negativo, em momentos de tédio nossos cérebros constroem conexões e processam informações


Vale ressaltar que o tédio estimula a criatividade, permitindo que as crianças inventem brincadeiras e explorem seu mundo. Portanto, é fundamental não preencher todo o tempo livre das crianças e permitir que elas aprendam a lidar com essa sensação.


Em Divertida Mente 2, os pequenos poderão entrar em contato com a forma que essas emoções se expressam nas pessoas, através das vivências de Riley, além de verem que é possível controlá-las e lidar com as situações em que elas aparecem.


Esse é um estímulo para que as crianças aprendam a decifrar esses sentimentos e tornem-se mais independentes, seja na hora de sinalizar o que estão sentindo ou quando precisarem agir. 


É esperado também que a protagonista lide com momentos de fracassos, afinal, nem sempre a “Alegria" conseguirá estar presente (assim como é na vida). Outra questão apontada são as sensações geradas pela “Ansiedade”, que às vezes fará Riley agir de um jeitinho diferente. 

E o que aprendemos com o Divertida Mente 1?

No primeiro filme, a protagonista enfrentava um cenário de mudança total em sua vida: uma nova cidade, nova escola e a tentativa de fazer novos amigos. Enquanto isso acontecia, as emoções tentavam acompanhar a rotina, ou melhor, a “Alegria” se via à frente das ações para garantir que tudo desse certo. 


Ela permitia que o “Medo” e a “Nojinho” interviessem, por questão do instinto de sobrevivência da Riley; a Raiva também tinha sua função, afinal, é essa emoção que nos faz lutar pelas injustiças. Entretanto, a “Alegria” nunca dava espaço para a “Tristeza” e não entendia o porquê dela existir.


Conforme a história foi acontecendo e várias aventuras aparecendo, “Alegria” passou a entender a necessidade de se sentir triste às vezes. Na verdade, ela aprende a aceitar esse sentimento quando ele aparece, principalmente em situações complicadas. Mas lembre-se: a tristeza não deve ser confundida com depressão, que é um quadro emocional bem diferente.


Por fim, a principal conclusão está relacionada ao equilíbrio das emoções: nem sempre conseguiremos estar felizes e nem devemos forçar isso, na tentativa de esconder como realmente nos sentimos. 


Agora que você já recordou a história do primeiro filme, confira o trailer de Divertida Mente 2.